11 de jul. de 2008

Fúria: trabalho em equipe!



O espanhol da equipe da Inspire Comunicação, Eduardo Márques, acompanhou as recentes conquistas esportivas de seu país, aqui de Vitória. Ele chegou até a pedir (e foi atendido) para assistir ao jogo da semifinal contra a Rússia, no meio de semana, na Inspire. Com a palavra, o jogador madrilenho do time da nossa agência:



Opa! Vou ser honesto com vocês: fiquei mais surpreso que os brasileiros com a vitória da Espanha na Euro, pois ao final o pessoal fica acostumado com a “maldição” da seleção nacional.

Bem, para muitos, é uma maldição, pois é verdade que muitas das derrotas da equipe tivessem muito a ver com fatores que não tinham relação nenhuma com o futebol: no mundial da Coréia nosso time foi derrotado por um juiz que estava mais preocupado por estender o negócio do espetáculo do futebol na Ásia que por fazer seu trabalho. Contra a Itália, em 1994, a brutal defesa italiana quebrou o nariz de um de nossos principais jogadores sem que o árbitro marcasse falta, e assim vai.

Mas, dando um olhar mais crítico, dá para ver que nem todas as derrotas foram questão de má sorte, juízes safados ou pênaltis. Nosso time é um fiel reflexo de nosso próprio país: jogadores individuais profissionais, muitos deles brilhantes... Incapazes de jogar como uma equipe só ou se coordenar entre eles de um jeito efetivo, sendo Raul o maior exemplo do excesso de individualismo do futebol da seleção espanhola, cheio de estrelas sem vontade nenhuma de brilhar em conjunto, só de brilhar cada uma delas, separadamente.

Até que chegou a Euro 2008. A maldição espanhola não foi descartada. Não tivemos nem boa, nem má sorte, isso teve pouco a ver, porém. Não houve muita sorte. O que houve foi jogo de equipe, o atrevimento de romper com antigas estratégias de jogo (nosso técnico descobriu o que tudo mundo já sabia: que nosso meio campo é nosso ponto forte) e acabar com a mentalidade de um jogo individual demais, chegando até o ponto de prescindir de Raul, estrela do Real Madrid, uma decisão arriscada e duramente criticada, que se revelou acertada. O resultado? Campeões de alguma coisa futebolística, pela primeira vez em 44 anos. Já era!


Nadal supera Federer e abraça sua equipe



Edu falou também sobre a epopéia de Nadal no torneio de Wimbledon. Vale lembrar que, apesar do jogo solitário, o tenista correu para abraçar seu técnico, sua família e sua namorada, mostrando que ele essa sua equipe deve ajudá-lo a se superar em cada lance durante as cansativas partidas de tênis. Edu disse:

Mais notícias boas pra meu país (nos esportes, porque no campo econômico a coisa ta preta). Nadal ganhou Wimbledon, nesse domingo (06), se confirmando como um dos melhores tenistas, não unicamente de nossos tempos, mas de toda historia, ao vencer o suíço Federer, hexacampeão do torneio inglês.

E, ainda assim, o tênis não é um dos esportes mais populares de Espanha, onde futebol, Fórmula 1 e até o basquete arrastam uma maior legião de fãs. Isso é uma coisa que eu nunca cheguei a entender.

O pessoal fica doido com o futebol na Espanha, mesmo que o nível de nossa seleção seja medíocre (ultimamente ta melhorando, é verdade), e depois quase ninguém liga se um espanhol não somente ganha uma das competições esportivas mais prestigiosas de seu esporte, mas nos últimos torneios Nadal tem vencido como se fosse um ritual normal e rotineiro, tipo mineiro indo pra Guarapari no verão, ou pessoal da Inspire ficando bêbado na festa de Ano Novo. Enfim, mais uma vitória para o campeão, não tinha como ser de outro jeito.

4 de jul. de 2008

Intercâmbio de idéias

Eduardo Marqués - Espanhol - Departamento de Planejamento

Inspire tem intercâmbio cultural como política da empresa

Já estamos em julho. E neste sábado (5), a Inspire Comunicação completa quatro meses de existência em sua sede, na Cidade Alta, centro histórico da capital capixaba, fazendo a sua segunda experiência com estrangeiros.

O intercambista da vez é o espanhol Eduardo Marqués, do setor de Planejamento da Inspire. Com sotaque castelhano, e com bom entendimento da língua que lhe acolhe, Edu, como é chamado pelos colegas de trabalho, aponta relações entre sua Espanha e o Brasil, terra que ele escolheu para ganhar experiência profissional e por amor. Amor por sua namorada, uma mineira que vive em Vitória, é claro.

O objetivo do espanhol é (além de ficar próximo da sua garota) deslanchar a sua carreira profissional, no estrangeiro. "O mercado publicitário brasileiro não tem tanto controle sobre conteúdo, pode-se fazer coisas mais radicais, que na Europa", aponta Edu. Ele ainda avalia que falta informação na atividade de marketing daqui, como estudo de mercado, praxe do marketing europeu.

Edu tem visão otimista em relação ao Brasil, acredita que o país vai continuar no crescimento e viverá dias melhores em um futuro próximo. Ele ainda compara Vitória às cidades espanholas de Valência e Múrcia. O intercambista entende que as três cidades não são grandes, populacional e economicamente, mas vêm adquirindo certa importância nos últimos anos e até terão mais destaque em seus contextos nacionais.

O intercâmbio do espanhol é um aprendizado para ele e para a turma tupiniquim da Inspire. Sempre trazer trainees estrangeiros para fomentar o intercâmbio cultural e de idéias é uma prática adotada que a Inspire levará adiante.

Antes de Edu, os franceses do instituto parisiense Leonardo da Vinci, Florian Simon e Thibault Cuisiniez foram designers do Departamento de Criacão da Angência.


Thibault e Florian - no terraço da Inspire

Franceses participam de 'criação' da Inspire

Tanto Thibault, cuja a pronúncia é Tibul, e Florian participaram das fases antes e depois da Inspire. Eles estiveram por aqui, entre julho e dezembro, e conheceram o planejamento, as intempéries e as dificuldades de se montar uma agência de comunicação e, vivenciaram a Inspire momentos antes da inauguração de sua sede oficial, fazendo parte da setor Criativo.

Os franceses não embarcaram juntos. Thibault rumou no final de 2007. Florian ficou por mais dois meses no Brasil e na Inspire Comunicação.

Fora do ambiente Inspire, eles gostaram da cidade, conheceram Guarapari e outras cidades da redondeza e foram até o Rio, no Maracanã. Thibault e Florian até disputaram algumas 'peladas', que os ajudaram a conhecer aquelas palavras grandes do vocabulário dessas esquinas. Ambos torcem pelo Paris Saint-Germain.